Escutatória
Registro Acadêmico: B821BH6
Turma: CJ1A30
Professora: Tatiana Amorim
Disciplina: História do Jornalismo
O texto é uma análise comparativa de duas vertentes do ser humano, a arte de falar e a de escutar o outro, utiliza um jogo entre o curso de oratória e um possível de escutatória em que “ninguém vai se matricular”, todo mundo quer aprender a falar, as pessoas não se preocupam em aprender a escutar, por isso o fiasco do curso proposto pelo autor.
Talvez o silêncio seja o teste mais difícil para a inteligência e a concentração corporal. A humildade passa pelo silêncio. Muitos têm dificuldade até mesmo de conhecer as pessoas, pois não investem em ouvir as pessoas que lidera, a reflexão de Rubem Alves nos trás a percepção do quanto não estamos acostumados a ouvir.
Tem muita verdade nisso. Na maioria das vezes em que estamos envolvidos numa conversa, ficamos muito mais preocupados em falar do que ouvir. Enquanto a outra pessoa fala, ou estamos ocupando nossos pensamentos com nossas coisas ou já estamos preparando uma resposta para rebater ou argumentas. Mesmo sem querer, gastamos mais energia preparando o que vamos falar do que preparando nossa mente para ouvir. Rubem Alves utiliza exemplos como o de falar logo em seguida a um longo silêncio, após o outro ter falado os seus pensamentos, o que ele julga essencial, pode parecer estranho. Necessitamos de tempo para entender o que o outro falou. Então vêm as possibilidades de interpretação da nossa concepção e/ou do orador. A primeira delas seria que ficou em silêncio só por delicadeza, ou até mesmo por não ter escutado o que ela falou, enquanto falava pensava nas coisas que iria falar quando o orador terminasse de falar e fala como se ninguém tivesse falado, por vezes até o que foi falado. A segunda ouviu o que foi falado, mas isso que a pessoa falou como novidade o escutatório já havia