Escritos Luciféricos
LUCIFÉRICOS
Salma Ferraz
Raphael Novaresi Leopoldo
(Orgs)
2013
1
Agradecimentos
Ao Departamento de Língua e
Literaturas Vernáculas da
Universidade Federal de Santa
Catarina pela liberação para o meu
Pós-Doutorado em 2013, o que possibilitou levar avante a conclusão de minhas pesquisas e esta publicação.
Ao Prof. Julio Jeha da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) pela supervisão do meu Pós Doutorado m
2013.
Ao Governo do Estado de Santa
Catarina
À
Secretaria de Estado de Turismo,
Cultura e Esporte.
AO FUNCULTURAL
2
“O mal é sempre possível. E a bondade é eternamente difícil.”
Anne Rice, Entrevista com o Vampiro, p.20.
3
Manuscrito Medieval
4
Ars moriend, Provence, século XV
5
Demonagerie, Biblioteca Nacional da França
6
Sant Mary with the Dragon, Detail, Jan Rombouts
7
Satan Riding, Bavarian State Library, 1.600
8
Somos então reconduzidos a um universo politeísta em que o diabo é uma divindade entre outras, suscetível de ser adulada e que pode ser benfazeja. Fazem-lhe oferendas, mesmo tendo que se desculpar desse gesto em seguida diante da
Igreja oficial. (...) O diabo popular pode ser também um personagem familiar, humano, muito menos temível do que assegura a Igreja e isso é tão verdade que se chega bem facilmente a enganá-lo. Assim ele aparece em inúmeros contos campestres. (...) A cultura popular assim se defendeu, não sem sucesso, contra a teologia aterrorizante dos intelectuais.
Jean Delumeau, História do Medo no Ocidente,
2009, p. 369.
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Organização Geral: Salma Ferraz
Raphael Novaresi Leopoldo
Revisor: Raphael Novaresi Leopoldo
Capa: Vera Sabino
Foto da Orelha: Roseli Broering
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SUMÁRIO
Introdução
Primeira Parte (contos)
1) Nostalgia do Amor Ausente
Walmor Santos
2) O empate
Julio de Queiroz
3) O outro rosto de Cecilia
Adriana Jorgge
4) Alguns minutos de silêncio no escuro
Tony Roberson de Mello Rodrigues.
Segunda