Escravo Da Orelha Furada
Ex. 21:5,6
Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair livre,
Então seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.
Êxodo 21:5,6 Se o servo, no tempo de ser liberto, não quisesse deixar sua família para trás, era permitido que se comprometesse com a servidão perpétua.
A única razão para alguém permanecer escravo depois dos seis anos de servidão seria fazer isto por amor. O texto bíblico diz: “Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro.” Note que ainda que o fato de ele ter família (mulher e filhos, que não poderiam acompanhar o servo ao ser liberto) seja mencionado, a expressão “eu amo meu senhor” é o que vinha em primeiro lugar. A decisão partia de um sentimento que, acima de tudo, envolvia o senhor daquele servo.
A verdade é que, ainda que por direito de compra (pela Redenção) o Senhor seja o nosso proprietário, Ele não impõe o Seu senhorio sobre as nossas vidas. Todos fomos libertos por Cristo da escravidão (Gl 4.7), mas podemos assumir voluntariamente esta posição por amor (E de fato é isto que Deus espera de nós!). Quase todas as vezes que a palavra “escravo” (ou “servo”, seu sinônimo) aparece no Novo Testamento é a tradução da palavra grega “doulos”, que significa “escravo, servo, homem de condição servil, atendente”. Somos chamados pelas Sagradas Escrituras de “escravos de Cristo”:
“Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo.” (1 Coríntios 7.22)
Escravos de Cristo! É o que somos! Todas as vezes que os apóstolos se chamavam de “servos do Senhor” (bem como a outros) é este o conceito que eles estavam comunicando.
Cristo prefere que, quando a liberdade nos é oferecida, nós escolhamos