Escravidão
Eles viviam em grupos/tribos organizadas com reis, guerreiros, curandeiros. Caçavam, pescavam, faziam comércio, conheciam o valor de alguns minerais. Eram nações distintas, inclusive em língua, cultos, costumes. Muitas tribos guerreavam entre si e os guerreiros capturados eram feitos de escravos e vendidos para tribos amigas dos vencedores. Muitas dessas tribos "vendiam" seus inimigos (guerreiros) transformados em escravos. Cultura: De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais africanas foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões africanas e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclóricas, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.
Religião:
Os escravos africanos trouxeram consigo várias crenças e religiões que aos poucos se incorporaram ao cotidiano do Brasil.
As principais religiões afro-brasileiras são o candomblé e a umbanda, praticadas em todos os estados brasileiros. Variações locais dessas duas religiões também são encontradas, como o babaçuê, no Pará, o batuque, no Rio Grande do Sul, a quimbanda, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o tambor de mina, no Maranhão.
Candomblé
O candomblé é uma religião afro-brasileira que cultua orixás. Os orixás são deuses das nações iorubas que apresentam sentimentos humanos, como o ciúme e a vaidade.
O candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XVII, com os escravos vindos da África ocidental. Os portugueses julgavam esses cultos /feitiçaria e os proibiam. Para evitar repressão, os escravos passaram a associar os orixás a santos católicos, o que acabou, com o tempo, gerando o sincretismo religioso típico do Brasil.