Escravidão

Antes da Lei Áurea, a cor de um indivíduo determinava o seu destino no mundo do trabalho. Logo com a chegada dos portugueses ao Brasil, os índios que aqui já habitavam há muitos anos começaram a sofrer, pois como não eram civilizados não sabiam ler nem escrever, foram obrigados a trabalhar nas lavouras e nas minas para garantir seu sustento já que as terras que eles ocupavam para plantar e retirar seus alimentos tinham sido tomadas pelos portugueses.
Com o passar de alguns anos, não com seguindo mais manter suas plantações só com a mão de obra dos índios, os portugueses começaram a trazer negros vindos da África em navios negreiros. Esses eram mantidos em senzalas em condições de vida precária. Muitas vezes mal ganhavam o que comer e eram obrigados a trabalhar varias horas seguidas por dia sem nenhum descanso o que diminuía sua expectativa de vida.
Eles trocavam sua mão de obra pelo sustento, pois mesmo trabalhando anos e anos não adquiriam nenhum bem valioso que pudessem deixar para seus filhos. Algum tempo depois do começo da escravidão, foi instituída a carta de alforria. Era um bem que se adquirido por algum escravo, com o pouco que conseguia juntar com muitos e muitos anos de trabalho, o tornava livre, mas eram poucos que conseguiam adquiri-la.
Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver livres, praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos.
Depois de muitas revoltas e anos sendo explorados, algumas leis foram surgindo a favor dos escravos. Lei Eusébio de Queiróz, que acabou com o tráfico negreiro. Lei do Ventre Livre, que dava liberdade aos filhos de escravos. E somente depois foi estabelecida a Lei Áurea que proibiu a escravidão aqui no Brasil.
A lei deu a liberdade aos escravos, mas realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas, e a maioria analfabetos muitos negros