escravidão romana

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A escravidão na Antiga Roma implicava uma quase absoluta redução nos direitos daqueles que ostentavam essa condição, convertidos em simples propriedades dos seus donos. Com o passar do tempo, os direitos dos escravos aumentaram. Contudo, mesmo depois da alforria (manumissio), um escravo liberto não possuía muitos dos direitos e privilégios dos cidadãos romanos.

Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga era formada por escravos.2 3

Durante o final da república ocorreram várias revoltas de escravos, conhecidas como guerras servis.4 As revoltas de escravos, tal como terceira Guerra Servil foram duramente reprimidas. Em latim, o escravo era denominado servus ou ancillus (este último termo era aplicado mais particularmente ao escravo que servia no lar).

Normalmente, as pessoas reduzidas à escravidão ou mantidas nesta condição provinham de povos conquistados, o que se manifestava com frequência em características físicas ou língua diferentes das dos amos.

Os romanos consideravam a escravidão como infame, e um soldado romano preferia suicidar-se antes de cair escravo de um povo bárbaro, ou seja, não romano.
As estimativas em relação à proporção de escravos na população do Império Romano são variáveis. A percentagem da população da Itália que vivia como escrava varia de 30 a 40 por cento no século I a.C., totalizando de dois a três milhões de escravos até o final do século I a.C., entre 35%-40% da população italiana da época.5 Para o Império Romano como um todo, a população escrava foi estimada em cerca de cinco milhões, representando entre 10- 15% da população total. Estima-se que 49% de todos os escravos eram de propriedade da elite, que compunha menos de 1,5% da população do Império. Cerca de metade de todos os escravos trabalhavam no campo e o restante nas cidades.6

Na Roma Antiga, a escravidão não era baseada na raça.7 Os escravos eram capturados por toda a Europa e na região do Mediterrâneo, incluindo povos celtas, germânicos, trácios,

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