Escravidão negra
Esta monografia tem como local de pesquisa o município de Ponta de Pedras, cidade onde ainda hoje podemos encontrar requiísios do período da escravidão do negro africano. Sua história na participação da escravidão foi à mola da economia do Brasil de outrora. A monografia em si se constituirá através de pesquisas feita nos os arquivos da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Cartório Municipal Raimundo Malato, na pesquisa de campo a antigos engenhos. Temos por objetivo comprovar de forma contextual a presença da escravidão Africana no município de Ponta de Pedras do século IXX períodos entre (1859 a 1888), utilizando bibliografias de autores como Vicente Sales em “O Negro no Pará sob o Regime da escravidão” obra esta a qual influenciou na escolha da pesquisa. A primeira parte será desenvolvida com base na história de nosso município, extraída de alguns poucos relatos científicos, em função de que, recentemente nossa cidade foi alvo de um incêndio onde foi perdido todo o acervo escrito que se encontrava no prédio incendiado, a prefeitura. A segunda parte será a respeito, da economia Pontapedrense do período em estudo, a chegada dos escravos africanos, os engenhos existentes na época. A última parte diz respeito aos registros de cartório e paróquias relacionados à presença dos escravos em Ponta de Pedras. Falarei de um tempo passado, porém presente na história do nosso Município.
1 - CAPITULO – A FORMAÇÃO HISTÓRICA DE PONTA DE PEDRAS; ANTES MANGABEIRA
Ponta de Pedras está localizada na Ilha de Marajó, na embocadura do rio Amazonas, que segundo Padre Antônio Vieira, em uma carta escrita ao rei de Portugal em 28 de novembro de 1659, dizia; “Na grande embocadura do rio Amazonas acha-se lançada em través uma ilha mais comprida e mais longa do que o reino de Portugal; e habitava por várias tribos de índios que pela dificuldade e adversidade de suas linguagens, são denominados pelo nome