Escravidão negra e indígena

1. Documento sobre o tráfico negreiro.
A) Podemos afirmar que havia uma diferença entre o tratamento dado ao negro na África, nas embarcações e no Brasil? Analise esse processo.
Existem diferenças, entretanto isso se deve às condições impostas aos escravos.
Na África eles comiam muito pouco e, o pouco que comiam, era uma ração reduzida a feijão, milho e um peixe nocivo à saúde, sem tempero a não ser o sal. Se vestiam aos trapos que restaram, e se não restasse trapo nenhum, permaneciam quase nus. Nesta situação já é grande a quantidade que morre.
Na negociação e até entrarem nos navios, sofriam maus tratos e ninguém se atendia para as acomodações dos escravos, muito menos para a saúde deles.
No navio, eles iam debaixo da escotilha. Os capitães colocavam o maior numero possível de escravos juntos, aferrolhados. Em tal momento, lhes faltava tudo, muito mais do que na África, porque até a respiração é dificultada por faltar entradas de ar e por ser um ambiente amornado pela ardência do clima. Também dispõe de pouquíssima água. Nisso, aparecem epidemias entre eles, e depois de alguns dias se começa a jogar mortos ao mar.
Eram maltratados e tinham escassa ração, e o pouco que tinham não se diferenciava do feijão, do milho, da farinha de pau e do peixe nocivo, tudo malfeito.
Parecia que, chegando ao Brasil, os dias de uma vida decente chegariam para os escravos, mas foi ao contrário! Seus dias no Brasil seriam ainda mais desgraçados.
No Brasil, os escravos foram conduzidos à casa do comum senhor, para serem vistos por todos. À noite, repousavam em um grande armazém térreo, embaixo da propriedade do senhor.
Eles continuavam sem roupas melhores e ainda com ração escassa, porque não se devia gastar dinheiro com eles. Com isso, o maior número de enfermidades atingiam os escravos.
Se o escravo fosse empregue no serviço urbano, ele sim seria mais bem tratado com comida e roupas. Se fosse para servir a casa, teria que dar conta de todo o serviço e, se fizesse algo