escoria de alto forno
Descrição
A NBR 5019/82 define Escória como: “produto líquido ou pastoso produzido durante operações piro metalúrgicas, geralmente contendo sílica, que se torna sólida à temperatura ambiente.” Durante o processo de redução do minério de ferro para a produção de ferro gusa, é gerado um subproduto, a “escória de alto-forno”. Esta, ainda em forma líquida é encaminhada para os Granuladores que a resfriam bruscamente. O resfriamento pode ser efetuado de diversas maneiras: resfriamento brusco em água, resfriamento lento ao ar, resfriamento em água ou vapor d’água sob pressão, esfriamento rápido a ar comprimido e resfriamento rápido por água e por ar. O resfriamento em água se dá em tanques com água, conhecidos como tanques de granulação e geralmente necessita-se de 5 m3 a 10 m3 d’água por tonelada de escória. Não há tempo suficiente para formação de cristais, essa escória se granula “vitrificando”, obtendo-se uma areia grossa, porosa, de fratura vítrea observada com lupa, com um tamanho máximo do grão, de 5 mm, cor branca amarelada e marrom. O resfriamento lento ocorre quando a escória é despejada em fossos ao ar livre originando um produto maciço e cristalizado que depois de britado e processado pode ser utilizado como agregado graúdo para concreto. Se a escória for resfriada por jatos d’água sob pressão origina a escória expandida, pois esse processo faz com que a escória incorpore ar e apresente uma estrutura alveolar, com massa específica variando de 0,6 g/cm3 a 0,9 g/ cm3 razão pela qual pode ser utilizada como agregado leve. Por fim, se a escória for resfriada por ar sob pressão, origina-se a lã de vidro, material com propriedades isolantes, térmicas e acústicas. A composição química define a fluidez da escória, influenciando a vitrificação da mesma. Quando líquidas, as escórias de aciaria podem ser tratadas, alterando-se o processo de resfriamento das mesmas, visando à estabilização da expansão