escopo
ESCOPO OU DESEJO? COMO ATENDER COM SUCESSO? por Walther Krause
O Que Se Quer Fazer
Os projetos de sistemas devem começar com um objetivo claro e entendido por todos. A realidade, no entanto, é bem diferente. Muitos projetos começam com uma vaga idéia do que se deseja, outros têm uma definição superficial, ou o que se quer fazer não é o que foi explicitado. As conseqüências são típicas:
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Retrabalhos para ajustar o escopo
Atrasos no cronograma
Cancelamento de projetos
Custos acima do orçamento
Insatisfação do solicitante
Conflito na equipe e com os envolvidos (Stakeholders)
Além de projetos com definições incompletas, há o inevitável no mundo atual: a mudança.
O cenário instável causa dramáticas mudanças de escopo. Tais alterações são necessárias e inevitáveis. As forças das mudanças estão no negócio, na tecnologia, nos concorrentes e nos anseios e ansiedades do solicitante (Sponsor) do projeto. Esta é uma das mais importantes causas dos problemas de um projeto de sistema, seja desenvolvimento ou implantação de uma solução. O descontrole do processo de mudança dá margem a desvios incontroláveis, que fazem com que um projeto demore muito mais para chegar ao seu fim, com um resultado muito diferente do acordado e do esperado por todos.
Escopo ou Desejo?
O escopo precisa ser claramente definido e acordado, através de um processo formal.
Existe o escopo explícito, descrito num documento, e o implícito, associado às expectativas e desejos do solicitante. O escopo explícito é controlável por processo, apoiado por documentos. O escopo implícito, constituído por desejos ou expectativas, não possui processo formal. O que fazer então?
O processo de controle do escopo deve ser baseado nos conceitos da Base de
Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK), do Project Management Institute
– PMI, acrescentando-se os processos de controle de requisitos recomendados pelo
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