Escolha do ponto comercial
Jornal do Commercio
Na hora da escolha do ponto comercial para uma loja de rua devem ser observados atentamente os locais disponíveis para estacionamento e a segurança oferecida. Em shoppings, o diferencial a ser analisado é a quantidade de serviços disponíveis para o público. Para escolher o ponto certo, o caminho das pedras é não se deixar levar pelo impulso de uma primeira oferta tentadora e ter paciência e persistência para procurar. Além disso, lembram os consultores, pontos em shoppings não são para marinheiros de primeira viagem, devido ao alto custo.
De acordo com o diretor do Centro de Estudos de Varejo, Luiz Freitas, ao escolher o ponto comercial, o lojista deve conhecer a fundo os produtos e serviços que pretende comercializar. " Além de conhecer detalhadamente o seu produto, ele deve saber qual perfil de consumidor se adequa ao que pretende explorar. Outra questão é saber quais são as necessidades do consumidor do ponto comercial em questão", afirma.
Também deve ser levado em consideração o passado, inclusive o recente, do ponto comercial e dos consumidores da região. "Com esse histórico, pode-se fazer uma projeção de como deverá se comportar um negócio naquele ponto", ensina Freitas.
Na definição de consultores, ponto comercial vai além do imóvel em si e engloba características complexas.
- Envolve todo o valor agregado da localização do imóvel, como estacionamento, segurança do local, fluxo de pessoas. São também importantes o poder aquisitivo dos moradores, a probabilidade de expansão do setor imobiliário e os investimentos públicos que poderão ser feitos na região - enfatiza o professor do Ibmec Bussines School, Ruy Quintans.
Ou seja, bairros que não têm possibilidade de expansão imobiliária devem ser vistos de forma mais restritiva pelo lojista. "Copacabana é um bairro que não tem mais para onde crescer. O lojista deve ter a consciência de que após atingir um market share em