Escolas Sociológicas
A Sociologia tem natureza essencialmente científica, e por isso, as escolas sociológicas em sua totalidade buscam explicar os fenômenos sociais a partir de procedimentos de analise do passado, da natureza, da biologia e da movimentação natural social. Este trabalho apresenta um resumo das principais escolas sociológicas, assim como em que se embasavam as constatações de cada uma delas e quais eram os principais pensadores e defensores das teorias por elas desenvolvidas para a investigação dos fenômenos sociais. São apresentados as Escolas Sociológicas e também as Escolas Sociológicas do Direito.
1. ESCOLAS SOCIOLÓGICAS
1.1 ESCOLA MERCANTILISTA
O mercantilismo foi a filosofia econômica adotada pelos comerciantes durante os séculos 16 e 17. Os mercantilistas acreditavam que para um país ser rico ele deveria exportar muito e impor barreiras para as importações. Os líderes das nações envolvidas em atividades mercantilistas intervinham intensivamente no mercado, concedendo subsídios internamente –visando aumentar a capacidade de exportação de produtos nacionais- e impondo taxas sobre as mercadorias estrangeiras para restringir importações. O mercantilismo representou a elevação dos interesses comerciais ao nível da política internacional e nacional. Os principais pensadores dessa época foram: Thomas Mun, Charles Davenant, Gerald de Malynes, Jean-Baptiste Colbert (França) e Willian Petty (Inglaterra). Na França, o mercantilismo nasceu no início do século XVI, pouco após o reforço monárquico, e Jean-Baptiste Colbert – ministro de finanças durante 22 anos- foi o principal impulsionador das idéias mercantilistas no país.
Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) Foi um político francês, ministro de Estado e da Economia do Rei Luis XIV. Filho de Nicolas Colbert, um comerciante de tecidos e de Marie Pussort. Teve formação acadêmica na escola Jesuítas do