Escolas de Samba
Da oficialização à conquista da representação nacional ( 1935 / 1949 )
Introdução:
Ao lermos o capítulo IV do livro de autoria de Nelson da Nobrega Fernandes, tivemos a sua versão sobre a história da ascensão das escolas de samba onde nos colocou com muita clareza não se tratar de uma “domesticação da massa urbana”, como dizem os que defendem esta tese.
Tudo começou na década de 20, depois do sucesso de “Pelo Telefone”, mas as rodas de samba eram vistas pela polícia como uma reunião criminosa, coisas da “vagabundagem, que começou nos morros do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, especialmente no Bairro do Estácio, onde no dia 12 de agosto de 1923, foi fundado por Ismael Silva e Bide entre outros, o bloco Deixa Falar, no Largo do Estácio. O local de encontro dos fundadores ficava perto da Escola Normal. Esta coincidência geográfica é considerada a razão pela qual nasceu o termo "escola de samba". Se na escola normal formavam-se professores, os criadores do Deixa Falar difundiram o samba por vários bairros. O bloco se entitulava escola de samba mas nunca chegou a ser uma, de fato. O termo não chegou a ser utilizado embora todos reconheçam que esta foi a primeira escola de samba, e assim o samba foi tomando forma, que o tornou esta grande manifestação popular reconhecida no mundo inteiro, que é o Carnaval Carioca.
O texto a seguir nos mostra o começo deste movimento e as aproximações de políticos de várias correntes sejam elas de esquerda ou conservadora, e de práticas populistas realizadas as custas das comunidades dos sambistas, em busca de promoções pessoais para tornarem-se figuras públicas e o texto busca abordar fatos ocorridos numa década e meia em que as escolas de samba se tornaram definitivamente a maior atração do Carnaval do Rio de Janeiro.
Escolas de Samba
Da oficialização à conquista da representação nacional ( 1935 / 1949 )
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