Escolas De Interpreta O Trabalho 1

Introdução
O uso do Direito não poderia permanecer limitado ao ponto de vista de que a única fonte do Direito seria a lei, contudo, opiniões diferentes surgiram ocasionando assim, a formação de várias doutrinas pelas Escolas de Interpretação das Normas Jurídicas.
Quando falamos em Escolas de Interpretação, surgem alguns conceitos que muitas vezes são confundidos. Por exemplo, Hermenêutica e interpretação por muito tempo foram considerados sinônimos. Conceituaremos a seguir esses termos.
Hermenêutica: a palavra Hermenêutica origina-se do nome do deus grego Hermes, a quem era atribuído o dom de interpretar a vontade divina. A hermenêutica foi trazida para o direito, relacionando essa arte, porém interpretando a vontade do legislador.
Interpretação: a interpretação é a aplicação da hermenêutica, ou seja, a interpretação é a aplicação da verdadeira teoria científica.
Podemos concluir que a hermenêutica é a teoria e a interpretação é a prática.
As Escolas de Interpretação são uma união de pensamentos que surgiram no século XIX, após o Código Napoleônico graças ao surgimento das grandes leis procurando conciliar um relacionamento entre a norma e seu aplicador.
As Escolas de Interpretação são divididas em duas vertentes: as teorias subjetivistas (consiste em interpretar e aplicar a lei conforme o pensamento e a vontade do legislador) e objetivistas (consiste em interpretar a lei por ela mesma baseando-se em critérios objetivos).
Por isso é indispensável estudar diferentes pontos de vista. Foram inúmeras escolas que se destacaram na disputa pela razão, porém destacaremos as quatro principais.

Escola da Exegese
A Escola Exegese, também chamada de Escola Legalista, Racionalista ou Dogmática, surgiu na França em meados do século XIX. Ela se fundamenta no uso da letra da lei, ou seja, a interpretação era exatamente de acordo com os códigos, não considerando o contexto social.
Assim, para eles não importava se a sociedade mudou suas necessidades ou evoluiu seu modo