Escolas de 1950
• A construção dos grupos escolares na capital, nos anos 30, não conseguiu resolver o problema da falta de escola e de vagas. Isso explica o enorme déficit de vagas nessas escolas, no final dos anos
40.
• Com isso, um dispositivo da Constituição de
1946 obrigava União, Estados e Municípios a investirem uma porcentagem mínima dos recursos arrecadados na educação primária, o
Governo Estadual e a Prefeitura Municipal de
São Paulo firmaram um acordo que ficou conhecido com o nome de Convênio Escolar.
• Mais especificamente, o Convênio foi assinado em 28 de dezembro de 1949.
• Em decorrência desse acordo, foi criada a
Comissão Executiva do Convênio Escolar, orgão que deveria viabilizar as atividades de planejamento, projeto e obras. Essa
Comissão Executiva contava com o engenheiro José Amadei na presidência e o arquiteto Hélio Duarte na presidência da subcomissão de planejamento.
Hélio Duarte, afirma que a Comissão gastou três meses para conhecer a realidade educacional de São Paulo, fazendo levantamentos e visitas para verificar as deficiências e sugerir melhoramentos. • Ao projetar edifícios escolares, Duarte não se preocupava apenas com a sua expressão arquitetônica. Refletia, também, sobre as questões pedagógicas, incorporando, nas escolas princípios e diretrizes sintonizadas com propostas educacionais avançadas, pois trazia um grande conhecimento das ideias e das experiências de um dos mais expressivos educadores brasileiros:
Anísio Texeira (1900-1971)
Anísio Spínola Teixeira criticava a escola existente reduzida a objetivos intelectualistas, a um ensino verbalista, destinado às crianças de elite e das camadas • Nos anos 50, houve reformulação na organização espacial, com a repercussão de ideais mais sólidos neste período do educador Anísio Teixeira, que se afastava das características dos Grupos Escolares remanescentes. Assim, claras características da arquitetura moderna
eram