escola paulista e brutalismo
O Museu de Arte de São Paulo possui um pé direito de 8 metros livre de qualquer pilar, está apoiado sobre quatro pilares ligados por duas vigas de concreto protendido na cobertura, e duas grandes vigas centrais que sustentam o andar que abriga a pinacoteca do museu, e suspendem o piso do andar administrativo, que é, ao mesmo tempo, o impressionante forro liso que cobre o alargamento da calçada da Avenida Paulista.
Museu de Arte de São Paulo (MASP), São Paulo, 1957-68, Lina Bo Bardi,
A Escola Paulista e o Brutalismo
No que diz respeito à museografia, Lina Bo Bardi inovou ao utilizar lâminas de cristal temperado amparadas por um bloco de concreto aparente como base para as pinturas. Museu de Arte de São Paulo (MASP), São Paulo, 1957-68,
Lina Bo Bardi, Pinturas
A Escola Paulista e o Brutalismo
A intenção é imitar a posição do quadro no cavalete do artista em seu ateliê. Essas bases, que atualmente não são mais utilizadas, traziam no verso dos quadros pranchas com informações sobre o pintor e a obra.
Paradoxalmente essa forma de exibição deixa de ser adotada pelo MASP no momento em que, no fim dos anos 1990, ela passa a ser estudada internacionalmente
A Escola Paulista e o Brutalismo
O projeto do Masp merece a nomeação de brutalista porque os seus contrastes são brutais: a proposta democrática de acessos, a ambigüidade destes, e a franca exibição do bloco principal suspenso com bloco inferior que, que além de meio enterrado, está afastado das vias pelos espelhos d’água e pela vegetação das jardineiras 15
17/11/2009
A Escola Paulista e o Brutalismo
É um brutalismo de contrastes simbólicos: suspenso e enterrado, cheio (da estrutura) e vazio (fechamento em vidro); há duas nítidas direções: a horizontalidade da caixa e a radical verticalidade dos pilares.
A Escola Paulista e o Brutalismo
Dessa forma pode-se dizer que sem a rica paisagem para influenciar a obra, a arquitetura