Escola não critica
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
HUMANISMO E CIDADANIA
RECIFE/2012
HUMANISMO E CIDADANIA
A passagem ocorre dessa forma:
AS ESCOLAS NÃO CRÍTICAS DA EDUCAÇÃO Os teóricos da Escola Tradicional, perspectiva dominante do início do século passado até os anos 1930 no Brasil, não percebiam a escola como um espaço político e cultural. Pelo contrário, tentaram despolitizar a linguagem de ensino, equalizando a escola à imagem da fábrica, cujos processos eram padronizados, em busca da máxima eficiência. Já no Brasil, O “Manifesto da Escola Nova”, de 1932, marcou o movimento de renovação educacional liderado por Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Cecilia Meireles, Esta perspectiva buscou corrigir a visão tradicionalista, por meio da defesa da escola pública, laica e gratuita. Inspirados pelos pensamentos de Rui Barbosa e John Dewey acerca da importância social da escola, seus idealizadores acreditavam que a escola, concebida como “pequenas comunidades”, era o espaço da criatividade e da sua autoaprendizagem. Com o surgimento da ditadura militar o Brasil trouxe consigo a concepção tradicional da escola, sob o enfoque do tecnicismo. Baseada no behaviorismo ou nas teorias comportamentalistas, esta perspectiva apregoa a eficiência, a racionalidade e a produtividade. Isso gerou uma acelerada burocratização da escola, que passou a se valer dos sistemas de controle de aprendizagem e tecnologias de ensino, com objetivo de tornar a escola objetiva e funcional.
ESCOLAS CRITICAS DA EDUCAÇÃO A partir das décadas de 1960 e 1970, a educação passou a ser analisada sob a perspectiva crítica, inspirada nas teorias de mesmo nome da sociologia e da filosofia das décadas de 1940 e 1950. Na perspectiva de Giroux, “este tipo de análise é teoricamente falho, politicamente incorreto e estrategicamente paralisante”, Essas teorias viam a escola simplesmente como reprodutora da