Caracterizar a escultura do renascimento na região de coimbra
Página 1 de 4
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=741882
Ana Cristina Rodrigues Aluno nº 800009, turma 1
HAPI – E-Fólio B Ana Cristina Rodrigues - nº800009, turma 1 10 de Janeiro de 2011
Página 2 de 4
Centrando os interesses na conquista de novas terras, no desenvolvimento da náutica e nos descobrimentos, os reinados de D. Afonso V e de D. João II registam um ínfimo número de obras de arte. Mas estes reinados tornar-se-ão importantes no desenrolar do reinado seguinte devido à prosperidade e riqueza que proporcionaram, na medida em que tornaram possível o desenvolvimento das artes, principalmente da arquitectura e da estatuária. Será no reinado de D. Manuel I que as artes em Portugal irão prosperar, adoptando novos estilos arquitectónicos que aqui serão introduzidos através dos mestres europeus. A contratação de arquitectos e imaginários adeptos da corrente Humanista, possível através das riquezas conseguidas com os descobrimentos, será um dos modos utilizados pelo Rei para a implementação e construção em Portugal de obras de arte de cunho Renascentista. Seguindo o exemplo do monarca, as ordens religiosas e a nobreza, através da prática de mecenato, atraem também a Portugal mestres europeus para a construção e renovação de mosteiros, palácios, igrejas e capelas. No campo artístico será introduzida uma gramática decorativa original, que receberá o seu nome: o manuelino (Casimiro, 2006:88). Os seus elementos decorativos, ainda que estruturalmente Góticos, baseiam-se nas viagens e nas descobertas marítimas, característica esta que contribui para que o Renascimento Português se revestisse de uma certa especificidade (Casimiro, 2006:89). Elementos como cordas de navio, âncoras, redes, folhas, troncos, algas, conchas, corais e os símbolos de poder real, a Esfera Armilar e a Cruz de Cristo, irão ser utilizados em associações heterogéneas entre a arquitectura e a escultura, numa demonstração de supremacia e