escola moderna
Introdução
O momento histórico que se estende ao longo do século XVI, XVII, XVIII é o cenário de embate entre dois mundos: a medievalidade e a nascente modernidade. Adversários nessa batalha, gerações de homens vinculados ao pensamento medieval e aqueles que defendiam os princípios modernos lutaram pela formação da política das nações européias, que se consolidaram como Estados Modernos Absolutistas.
A Formação e Consolidação do Estado Moderno
O estado moderno, tal como o conhecemos atualmente, tem por base o modelo surgido na Europa, no período que vai de 1100 a 1600. A formação das monarquias nacionais amadureceu sob a forma de Estado Nacional e com forte orientação econômica e política. Os soberanos começaram gradualmente a perceber que a justiça não era só uma fonte de rendimentos, era também uma forma de afirmar autoridade e de aumentar a autoridade do rei e dos grandes senhores.
Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, ocupado um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Entre as características do Estado Moderno estão: soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade; Distinção entre Estados e sociedade civil: evidencia-se com a ascensão da burguesia, no século XVII. A ascensão do “Estado moderno”, como um poder público que constituem a suprema autoridade política dentro de um território definido dentro da Europa Ocidental esta associada à gradual desenvolvimento institucional que começa no final do século XV, culminando com ascensão do absolutismo e do capitalismo. O Estado moderno, na concepção gramsciana, não poderia constituir-se, somente, como instrumento de coerção a serviço da classe dominante, pois para poder manter-se a força deve revestir-se de consenso, isto é, combinar coerção e