Escola, Informação e Cibercultura
Informação é tudo que salta aos nossos olhos e chega aos nossos ouvidos. Tudo é informação, uma imagem, uma música, um cheiro, um discurso, um bilhete, tudo.
Os intelectuais e pesquisadores da contemporaneidade já cravaram, estamos vivendo uma espécie de Era da Informação, nunca o ser humano esteve tão exposto a tanta informação. A invenção da imprensa, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a contracultura e mais recentemente a disseminação da internet são causas que contribuíram para que hoje, ao folhearmos um jornal ou acessarmos um portal da internet, sejamos expostos, num único dia, a mais informação, do que qualquer ser humano comum se depararia em toda vida no inicio do século XX. Esse contexto histórico por sua vez, está inserido na convergência entre o mundo físico e o mundo virtual. Tal fenômeno a Academia condicionou-se a chamar de Cibercultura.A mesma trabalha a idéia de que novas tecnologias, máquinas, gadgets eletrônicas, softwares, celulares e a internet ditam o ritmo da vida do homem contemporâneo.
Impossível imaginar a vida do homem contemporâneo sem a presença de softwares ou da internet, por exemplo. Nos grandes centros urbanos tudo funciona a base de softwares. A catraca do ônibus, os semáforos, as caixas registradoras, o sistema de distribuição de energia, de água, de telefonia. A maioria dos serviços é, controlado por software. Quanto a internet, basta a rede cair para que bancos parem de funcionar, empresas de comunicação empaquem, e que funcionários dos mais diversos ramos deixem de fechar negócios. A tecnologia faz parte da contemporaneidade, acelera processos, facilita e estressa. Entendo que isso não da pra combater, faz parte do processo evolutivo, mas também não impede que tentemos manter um envolvimento saudável no relacionamento homem-máquina. Ser consciente enquanto a relevância das diferentes tecnologias, assim como utilizá-las de maneira crítica, e com parcimônia, podem ser