Dependência química
O vício em drogas é algo que tem afetado de maneira extremamente complexa não só a vida dos indivíduos que sofrem com esse problema, mas também a sociedade como um todo. É um problema que envolve diversas áreas como saúde, política, criminalidade e sociedade como um todo. Apesar da importância e da longa ocorrência na história da humanidade, o vício ainda é motivo de polêmica dentro e fora da ciência: O senso comum tende a tratar o problema de maneira moralizante, como se fosse um desvio de caráter, uma maldade ou falta de força de vontade; alguns cientistas defendem uma visão estritamente científica, afirmando que genes e outros fatores biológicos determinam alta probabilidade de um indivíduo vir a ser um dependente químico; existem também os que enxergam o vício em drogas como um problema social e político, entendendo que a falta de oportunidades, estrutura urbana, policiamento, fiscalização e outros, permitem ou induzem os indivíduos a se envolverem com drogas e possivelmente venham a se tornar dependentes dela.
Neste trabalho esses temas serão estendidos para que se possa ter uma visão mais completa desse problema, inclusive com o objetivo de demonstrar que a dependência de drogas envolve diversos fatores que interagem entre si para a manifestação desse problema, que vai desde o desenvolvimento do indivíduo, passando pela interação familiar, até o contato com a droga em si. Alguns pontos importantes que devem ser explorados são: Mudança da visão essencialista e moralista que carrega a visão desse casos, o que inclui mudar o nome de “vício” para “dependência”, uma vez que o termo “vício” é definido como “falha” ou “defeito” em oposição à “virtude”; entender a dependência química como um problema majoritariamente de saúde, e portanto explicá-lo com apoio na biologia; dar ênfase especial à prevenção da dependência, uma vez que depois de instalada, a necessidade química torna extremamente difícil e doloroso a melhora; conhecer as diferentes