Esclerosa Múltipla
Introdução
A fisiologia é uma ciência biológica que estuda as funções (físicas, orgânicas, bioquímicas) dos seres vivos, logo, relacionada à EM, ela estuda a função do sistema nervoso, e a disfunção causada pela doença. E com a anatomia e histologia, possibilitando analisar a função e relação do sistema nervoso, sendo que é este o sistema afetado. A fisiologia é quem indica a perda de função das bainhas de mielina, por exemplo, e busca entender o que é prejudicado com tal perda, permitindo, a partir daí, a atuação da farmacologia. Além disso, a fisiologia tem participação determinante no decorrer da doença, a partir da ocorrência de fatos e interferências no sistema, o que remete, mais uma vez, à função biológica do sistema nervoso e suas partes.
Desenvolvimento
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, inflamatória crônica e desmielizante que compromete o SNC (Sistema Nervoso Central), composto por cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal. Essa doença não tem cura e é extremamente invasiva.
A doença é chamada de desmielizante devido à destruição da bainha de mielina, substância gordurosa que cobre as fibras nervosas do cérebro e facilita comunicação entre as células. Com isso, as mensagens do cérebro que necessitam serem passadas para o corpo ficam atrasadas ou são bloqueadas. Onde ocorre a desmielinização ocorre a formação de um tecido semelhante a uma cicatriz, daí o nome de esclerose. Como também atinge várias partes do cérebro e da medula espinhal, recebe o nome de múltipla.
Mecanismos genéticos e ambientais desencadeiam o mecanismo de autoagressão. Levam algumas células que fazem a defesa do corpo, os linfócitos T, a destruir a camada lipídica e proteica dos axônios, a bainha de mielina, através dos macrófagos. Essa doença afeta principalmente o cérebro e a medula espinhal, atingindo as fibras nervosas que são responsáveis pela transmissão de comandos do cérebro à varias partes do corpo. A ocorrência desse