Lei dos cereais thomas malthus
Vicente de Paula Faleiros
Baseado no capitulo 3, o paradigma da correlação de forças em relação a uma proposta de formulação teórico-prática , nota-se uma reflexão direcionada para a ação , para que seja discutido a intervenção profissional na pratica do Serviço Social. Esse paradigma segundo o autor é a forma da intervenção do profissional como confronto de interesses, recursos, energias e conhecimentos de quem domina e de quem é dominado, havendo conflito, porém com consenso em que grupos sociais desenvolvem projetos sociais necessários, com origem nas relações de poder e de exploração. A intervenção é feita não para que o resultado dos problemas seja imediato e visando somente o Serviço Social, é construído na relação sujeito/ estrutura e na relação usuário/ instituição é que se faz o processo de fortalecimento do usuário. O paradigma de correlação de forças retrata um desligamento com as visões clínicas e tecnoprática da intervenção profissional. Sendo a visão clínica, que faz a intervenção centrada no indivíduo e na cura. É a tecnocrática que vê o problema como social procura objetivos e metas para enfrentar, através de projetos que logo passam a ser utilizados e avaliados conforme seus resultados. Havendo a comparação entre o problema e o resultado final.
Este paradigma rompe com a visão mecanicista da sociedade que não reconhece o sujeito na transformação social, colocando o serviço social na função de controle social e com isso manter as condições do capitalista na sociedade. E o paradigma também não é somente para checar as causas estruturais dos problemas individuais e significados que o usuário dá para SUS experiências individuais ou sociais de acordo com suas escolhas ou ideias, sentimentos e comportamentos. A análise leva em consideração às relações intersociais implicando nas relações sociais globais. Essas relações apesar de instituídas são conflituosas, pois implicam luta de interesses econômicos, poder,