ESCLERODERMIA
É uma doença em que a pele, geralmente a dos pés e mãos, se torna dura, tensa e brilhante. Acontece, devido ao endurecimento do tecido conjuntivo ou colágeno, que se torna fibrótico e cicatricial, sem elasticidade. Além da pele, podem estar afetados os órgãos internos, pois o colágeno existe em todos os tecidos. É devido a esta possibilidade de envolvimento de todo o organismo que a Esclerodermia também se chama Esclerose sistêmica.
Esta doença, que é crônica, não se cura, apresenta uma variabilidade muito grande em termos de prognóstico, representando para alguns doentes apenas um ligeiro incomodo, mas para outros pode ser uma doença muito grave.
Quando a doença afeta os órgãos internos existem outros sintomas mais gerais. Se o esôfago for atingido, os seus músculos podem ficar fracos e surge à dificuldade em engolir, azia e regurgitação, os alimentos voltam à boca depois das refeições. As perturbações intestinais podem mesmo condicionar deficiente absorção dos nutrientes.
A Esclerodermia é classificada como uma doença autoimune, em que o sistema imunológico, que normalmente nos defende de agressões externas, começa a enganar-se e ataca os tecidos do próprio organismo. No mesmo grupo incluem-se outras doenças como lúpus, a artrite reumatoide, a síndrome Sjogren e a Esclerodermia ou esclerose Sistêmica pela sua nomenclatura, mas não existe qualquer relação entre elas.
Tratamento.
Não há nenhum medicamento que cure a Esclerodermia. No entanto, existem muitos tratamentos para os sintomas específicos e alguns são dirigidos para diminuir ou controlar a atividade do sistema imunológico.
Devido a grande variação dos sintomas entre os doentes, os tratamentos também podem ser muito diferentes, de doente para doente. Há pessoas com formas leves da doença, que podem até não necessitar de qualquer medicação. O tratamento deve ser individualizado e orientado por um medico experientes na doença.
Como todas as doenças crônicas, os doentes com esclerodermia devem