Esclerodermia: Diagnotico e tratamento
Sheila Rafaela Seara¹; Beatriz de Campos¹; Amanda Caroline Messias¹; Luciene Patrici Papa²
¹Graduandos da Faculdade de Enfermagem – FSP – Avaré/SP; ²Docente da Faculdade de Enfermagem – FSP – Avaré/SP
email: sheilar.seara@gmail.com
INTRODUÇÃO
A esclerodermia é caracterizada como uma doença auto-imune, é classificada em esclerodermia sistêmica e esclerodermia localizada. A localizada apenas a pele e o tecido abaixo da pele são afetados, e podem ocorrer morféia e a esclerodermia linear, que são faixas finas na pele. A esclerodermia sistêmica é o tipo mais grave da doença, atingindo não apenas a pele e os tecidos abaixo da pele, mas envolve os órgãos também (SANTOS, 2011).
Os portadores da doença são geralmente, mulheres jovens, que são mais susceptíveis aos efeitos de temperaturas baixas, que conduzem às constrições das arteríolas nos dedos das mãos e dos pés. Porém, a esclerodermia também pode ser observada em homens, em uma taxa mais reduzida. O mecanismo para que isso ocorra é incerto, mas sabe-se que há alterações na parte simpática do sistema nervoso autônomo. As pessoas portadoras dessa doença apresentam como características a pele endurecida e a presença de manchas, mudança de cor das pontas dos dedos das mãos e dos pés e a mudança de temperatura de quente para frio são características da esclerodermia (ROCHA, 2003).
Podem existir dois tipos de esclerodermia, sendo uma sistêmica e a outra localizada. Segundo Cardoso et al. (2006), a esclerodermia sistêmica é uma doença progressiva caracterizada pelo aumento de tecido conjuntivo que está associado a distúrbios funcionais de vários outros sistemas orgânicos e, geralmente, atinge mulheres entre 30 e 40 anos. Ainda, sobre a doença, Zancanaro et al. (2009) definem a esclerodermia localizada como uma doença que tem o envolvimento cutâneo, mas com a possibilidade de acometimento dos músculos subjacentes, e os órgãos internos geralmente não estão envolvidos,