ESCHER
Dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitetura.
Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho. Abandonou a Arquitetura e seguiu as Artes Gráficas. Quando terminou os estudos. Decidiu conhecer o mundo. Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho Gráfico. Mais tarde, por razões polí cas muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal.
Estas passagens por diferentes sí os, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros.
Este contato com a arte árabe base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e refletem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de super cies, Escher subs tuía as figuras abstratogeométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, percep veis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.
Trabalhos realizados
• GRAVURA
• XILOGRAVURA (madeira)
• LITOGRAFIA (pedra)
• CALCOGRAVURA (metal)
• ILUSTRAÇÃO DE LIVROS
• PINTURA DE MURAIS
• Entre outros
APROXIMAÇÃO AO INFINITO – 1956-1970
Obra que é considerada uma das mais impressionantes gravuras deste período e talvez de toda a sua obra, é a Galeria de Arte (1956). Segundo a própria opinião de Escher, teria atingido aí os limites máximos do seu pensamento e capacidade de representação.
"Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exactas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum com os matemáticos do que com os meus colegas