Escassez de professores licenciados em física
“Milhares de jovens estão concluindo o ensino sem ter aulas de matemática e física, porque há falta de 270 mil professores na rede”. Declaração feita em 2004 por Marcos Dantas da Secretaria de Educação a Distância MEC.
Isso tem sido um grande problema para a educação em nosso país. Segundo Ministério da Educação, apenas 9% dos professores de Física são formados na área, dos quase 60 mil professores que dão aulas de física, nem 10 mil são formados. È cada vez maior o desinteresse por parte dos jovens em cursarem exatas nas universidades. Em 1995, a média de concorrência nas universidades federais para o curso de licenciatura em física, eram de até 7 candidatos por vaga. Em 2004 na UEPB concorrência para o curso de física era de 5.90 por vaga, já para o vestibular de 2013 a concorrência é de 2,00. Um dos fatores que contribui para essa falta de professores é a é a difícil missão de se concluir a graduação em um curso de exatas em nível de licenciatura. O segundo fator se explica, pela falta de investimentos e qualificação dos professores que atuam nestas disciplinas. Só para se ter uma ideia, a maior evasão de professores dos quadros efetivos da educação básica encontra-se, percentualmente, entre os professores de exatas. A cada 100 professores que pedem exoneração de seus cargos junto às secretarias de educação dos estados, 76 são de exatas. A maioria destes professores acaba partindo para outras esferas da administração pública. Concursos públicos atraentes que remuneram até 10 vezes a mais o que ganha um professor é a explicação mais viável para este dado alarmante. Os professores de exatas tem um potencial a mais em relação a outros candidatos. Estes, diariamente utilizam o raciocínio lógico, interpretativo e mecânico para soluções de problemas. Isto lhes causa uma vantagem na hora de prestarem um concurso, alem disso outro fator para a falta de interesse pelo magistério é, conforme levantamento feito pela