Erros
1. Aquisição e Análise de Dados numa Experiência.
Medir uma grandeza implica, através da interposição entre o observador e o fenómeno fisico em causa de uma metodologia e de instrumentos de medida, atribuir um número a essa grandeza referido a um padrão (UNIDADE). Este valor vem afectado de um ERRO devido quer às imprecisões dos instrumentos de medida quer às limitações dos métodos utilizados. Assim, o resultado de uma medição deve ser sempre apresentado na seguinte forma:
MEDIDA = [VALOR NUMÉRICO] ± [ERRO] (UNIDADE)
Por exemplo, suponhamos que o resultado de uma experiência para medir a velocidade do som foi: Vs = 340.1 ± 0.5 m/s Isto significa que o valor da grandeza medida se encontra entre 340.1 - 0.5 m/s e 340.1 + 0.5 m/s , ou seja: 339.6 < vs < 340.6 m/s → O valor numérico resultante de uma medição não tem significado se não for calculada a respectiva incerteza!
1.1. Erro de Leitura.
Nas experiências em que se realiza uma única medição, o erro que se comete na leitura de uma medida, devido ao limitado PODER RESOLVENTE (menor intervalo do estímulo ∆X que provoca variação na resposta do instrumento) da escala, designa-se por ERRO DE LEITURA. Conforme o tipo de escala do instrumento utilizado temos um erro de leitura que se determina da seguinte forma: → O erro de leitura de uma ESCALA CONTÍNUA, tal como a de urna RÉGUA ou da grelha do monitor de um OSCILOSCÓPIO, é igual a metade da menor divisão dessa escala.
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Por exemplo, o erro de medição num osciloscópio com a escala da base de tempo em 5 ms / DIV é de 0.5 ms, dado que a menor divisão da escala corresponde a 1/5 da unidade da base, sendo 1/2 desse valor 1/10 de 5 ms, ou seja, 0.5 ms. → O erro de leitura de uma ESCALA DISCRETA, como a de um multímetro digital ou de um cronómetro, é dado pelo menor valor que é possível ler nessa escala. Para exemplificar, suponhamos que no mostrador de um multímetro temos que o valor medido para uma dada resistência foi: 27.31 Ω então o erro de