Erros Topográficos
Para representar a superfície da Terra são efetuadas medidas de grandezas como direções, distâncias e desníveis. Estas observações inevitavelmente estarão afetadas por erros. As fontes de erro poderão ser; • Condições ambientais: causados pelas variações das condições ambientais, como vento, temperatura, etc. Exemplo: variação do comprimento de uma trena com a variação da temperatura.
• Instrumentais: causados por problemas como a imperfeição na construção de equipamento ou ajuste do mesmo. A maior parte dos erros instrumentais pode ser reduzida adotando técnicas de verificação/retificação, calibração e classificação, além de técnicas particulares de observação.
• Pessoais: causados por falhas humanas, como falta de atenção ao executar uma medição, cansaço, etc.
Os erros, causados por estes três elementos apresentados anteriormente, poderão ser classificados em:
• Erros grosseiros
• Erros sistemáticos
• Erros aleatórios
1.4.1 - Erros Grosseiros
Causados por engano na medição, leitura errada nos instrumentos, identificação de alvo, etc., normalmente relacionados com a desatenção do observador ou uma falha no equipamento. Cabe ao observador cercar-se de cuidados para evitar a sua ocorrência ou detectar a sua presença. A repetição de leituras é uma forma de evitar erros grosseiros.
Alguns exemplos de erros grosseiros:
• Anotar 196 ao invés de 169;
• Engano na contagem de lances durante a medição de uma distância com trena.
1.4.2 - Erros Sistemáticos
São aqueles erros cuja magnitude e sinal algébrico podem ser determinados, seguindo leis matemáticas ou físicas. Pelo fato de serem produzidos por causas conhecidas podem ser evitados através de técnicas particulares de observação ou mesmo eliminados mediante a aplicação de fórmulas específicas. São erros que se acumulam ao longo do trabalho.
Exemplo de erros sistemáticos, que podem ser corrigidos