Erosão do solo
Erosão do solo consiste no processo de desprendimento e transporte das partículas do solo, ou seja, é um fenômeno que, com intensidades diferentes e em conseqüências diversas, acarreta perdas de água, de solo, de nutrientes e de colóides orgânicos. Ela é responsável pelo desgaste e empobrecimento dos solos agrícolas, reduzindo a produtividade das culturas e exigindo cada vez mais o uso de adubos e corretivos. A erosão do solo é um problema sério e crescente no Brasil e em diversos países do mundo. Juntamente com os sedimentos em suspensão, o escoamento superficial transporta também, nutrientes, M.O, sementes e defensivos agrícolas que causam prejuízos à produção agropecuária e a poluição dos recursos hídricos. No Brasil, os prejuízos devido à erosão hídrica têm alcançado proporções alarmantes. De acordo com Lombardi Neto et al,(1999), no Brasil são perdidos mais de 500 milhões de toneladas de terra todos os anos; Segundo BAHIA et al. (1992) são perdidas, a cada ano, 600 milhões de toneladas de solo agrícola por causa da erosão.
O crescimento da população mundial, o aumento na expectativa de vida e a tendência à padronização do consumo têm aumentado indiscriminadamente a utilização dos recursos naturais. O consumo desenfreado dos recursos do planeta compromete a qualidade de vida e a sobrevivência das futuras gerações. Isto porque as técnicas hoje empregadas na exploração destes recursos, não estão adequado à manutenção do ambiente. A complexidade dos processos de degradação e de recuperação do meio ambiente deve-se aos inúmeros fenômenos biológicos, o trabalho físico-químico envolvidos. Sendo assim, o trabalho interdisciplinar de profissionais das áreas de Engenharias, Hidrologia, Geografia, Biologia e ciências humanas deve buscar o entendimento dos mecanismos e o desenvolvimento de técnicas de recuperação de áreas degradadas. Segundo Barrota (1992), áreas degradadas são aquelas caracterizadas por solos empobrecidos e