EROSÃO DO SOLO
Introdução
O modelo de ocupação e a forma de uso da terra têm sido um processo desordenado em todo o país, com a retirada da vegetação para a prática de cultivos, não levando em conta áreas sensíveis à degradação ambiental. Não é diferente na região do Triângulo Mineiro em particular no município de Uberlândia, que também sentiu os reflexos desta ocupação sem planejamento. Atrelados à modernização da agricultura, com técnicas inadequadas às condições tropicais, vieram os desmatamentos da vegetação nativa, tornando os solos mais susceptíveis à formação de processos erosivos. (SOUZA, 2005).
A erosão é o processo de desagregação e arraste das partículas do solo pela água ou pelo vento, erosão hídrica e erosão eólica. Ela destrói as estruturas e as areis, argilas, óxidos e húmus que compões o solo, essas partículas são carregadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão parar nos córregos e rios, a erosão prejudica tanto o solo como a água.
A erosão é um processo natural responsável pela alteração do relevo terrestre desde a sua formação, porem a ação antrópica vem acelerando este processo, através da ocupação incorreta do solo.
Erosão
Podem fazer-se distinções acerca da origem dos processos de erosão, erosão Eólica e Hídrica. Existe também a erosão que é induzida por animais ou atividades de uso do solo, que podem ser geralmente descritas como forma de erosão acelerada.
A erosão se inicia sempre de forma quase imperceptível pelo que é chamado de “lixiviação” ou “erosão laminar”, quando as partículas superficiais do solo, junto com os nutrientes e sais minerais, começam a ser removidos pela ação da água ou do vento. Essa remoção da camada superficial do solo deixa-o desprotegido, improdutivo e vulnerável à ação da força cinética da chuva, dos ventos, e da gravidade. Em seguida forma-se o que é chamado de