O documentário conta uma história da empresa Enron fundada em 1985 por Ken Lay que se tornou a sétima maior companhia dos Estudos Unidos e uma das maiores empresas de energia do mundo. A empresa apresentava excelentes resultados, possuía ótima reputação, era fiscalizada por mais de uma empresa de auditoria era constantemente homenageada por revistas e empregava cerca de 21.000 pessoas. Um esquema fraudulento de contábil a Enron, manipulou seus balanços financeiros, com a ajuda de empresas e bancos, e escondeu dívidas de US$ 25 bilhões por dois anos consecutivos, tendo seus lucros inflados artificialmente. A conseqüência de tal fraude foi a perda de capital milhares de acionistas, o rombo nos fundos de pensão dos funcionários que investiram na empresa, além do desemprego de cerca de 21.000 pessoas e uma dívida de aproximadamente US$13 bilhões. O então presidente das operações comerciais da Enron, ter convencido fiscais federais a permitirem a utilização de um método contábil denominado "Mark to market". O “Mark to market” é uma técnica usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Esta técnica permite a empresa, registrar o preço ou valor de um seguro em uma base diária para calcular lucros e perdas. Com isso o uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente, ou seja, movimenta-se um capital que não existia. O que possibilitou aumentar superficialmente os lucros e ainda, não sofrer tributação. O escândalo do caso Enron permite a análise dos aspectos éticos que envolvem as empresas em todo o mundo. Não há afirmação sobre quais foram os reais motivos da falência da organização, no entanto, como já mencionado acima, a prática de fraudes e manobras contábeis que culminaram no prejuízo de milhares de pessoas, certamente foi influenciada pela economia de mercado, em que se prega a livre iniciativa das entidades privadas e a pouca ou nenhuma intervenção