Ernest Cassirer

1244 palavras 5 páginas
Ernest Cassirer (1874-1945), antropólogo e historiador da filosofia, extensor da problemática Kantiana através de sua profunda investigação sobre as formas simbólicas, teve um grande reconhecimento em 1945, após a 2ª guerra mundial, considera o homem um ser de natureza puramente simbólica. O que nos permite afirmar que vivemos em um mundo de símbolos, permitindo ao indivíduo exercer uma interação indireta com o meio: homem – linguagem – símbolos, isto é, relação mediada entre um homem e um outro homem (que também é símbolo) há a linguagem. Para ele a natureza humana é entendida como funcional, onde sua essência não pode ser detectada empiricamente. Para entendê-la temos que compreender seu trabalho, por meio de sua vida. O mesmo Cassirer aponta a necessidade de que ser humano e ambiente (símbolos, natureza ou outro ser humano) faça parte de um mesmo universo simbólico, pois só assim haverá realmente comunicação. Os sentidos da linguagem deverão sempre fazer parte da consciência da comunidade em uso, ou seja, a língua cotidiana é o instrumento que soluciona problemas gerados por e na linguagem. Para tanto:o sentido deve ser explicado em termos de ser: pois o ser, ou substância é a categoria mais universal que liga e une a verdade e a realidade (Cassirer 2005)
No mundo humano a fala possui importância fundamental, estando o homem sempre fazendo uso da mesma. Porém muito mais eficaz que a fala é a linguagem, pois antes mesmo de dominarmos a faculdade da fala, quando criança, já usamos outros meios de comunicação, expressão como é o caso dos gritos dos bebês.
A Filosofia da Linguagem vem, pois entender como nós, os seres humanos, nos relacionamos com a linguagem. Já que somos seres completamente carentes por conhecimento. Segundo Cassirer apud Aristóteles (2005.p.11) até mesmo quando não vamos fazer nada, preferimos ver tudo o mais”, isto reforça que até mesmo quando não estamos conscientes de que estamos conhecendo, conhecemos. O sentido ao que conhecemos ocorre

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