Erisipela Suina - Diagnostico
O diagnóstico preciso e feito à tempo é importante, uma vez que são possíveis tratamentos efetivos. Para o diagnóstico de Erysipelothrix spp, uma variedade de testes são disponíveis, a escolha de qual teste utilizar é baseada no custo, o tempo que leva para ficar pronto e a disponibilidade em diferentes regiões.
O isolamento de Erysipelothrix spp. feito através de tecidos (coração, pulmões, fígado, baço, rins, articulações, pele) que juntamente com avaliação das lesões morfológicas fornecem um diagnóstico definitivo da infecção por erisipela. O cultivo a partir de sangue (hemocultura) tem valor, mas o exame deve ser realizado em vários suínos do lote, pois a bacteriemia pode ser transitória.
O diagnóstico clínico de erisipela é considerado fácil, quando há lesões de pele consideradas patognomônicas (WABACHA et al.,1998). Entretanto, septicemia aguda ou subaguda sem lesões características na pele podem ser confundidas com peste suína africana e infecções sistêmicas por Salmonela spp., Streptococcus spp. e Pasteurella spp. (WABACHA et al., 1998). Além de problemas septicêmicos, a infecção por Erysipelothrix rhusiopathiae também pode ocasionar transtornos reprodutivos caracterizados por endometrite, aborto (PENRITH & SPENCER, 2004), mumificação fetal, aumento da natimortalidade e nascimento de leitegadas reduzidas.
O diagnóstico de erisipela é baseado em sinais clínicos, lesões macroscópicas, e resposta a terapia antimicrobiana. Erisipela aguda pode ser difícil de diagnosticar em suínos que apresentam febre, apetite reduzido e apatia. No entanto, quando um número grande de animais é afetado, a presença de lesões cutâneas e claudicação são mais observadas em alguns casos e podem ajudar no diagnóstico clínico.
Isolar E rhusiopathiae do sangue ou suínos afetados é possível em casos agudos e ajuda a estabelecer um diagnóstico. Uma resposta e rápida a penicilina em porcos afetados reinforça o diagnóstico de erisipela aguda devido a sensibilidade da