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Nas "Formações Econômicas Pré-Capitalistas", Karl Marx apresenta o homem como um ser natural, ser corpóreo, que se utiliza da natureza sem transformá-la. Nesse momento, o homem é um elemento externo à natureza. Nos "Manuscritos Econômicos Filosóficos", o mesmo Marx vai nos falar do homem a partir da fixação do grupo na terra, da propriedade comunal, considerando as primeiras transformações na relação homem-natureza. Aqui o capitalismo liberta os homens das condições da natureza, no entanto, passamos a ter o trabalho alienado. O homem passa a ser alienado pelo próprio trabalho, pelo ato produtivo, por ser genérico.
Tendo como ponto de partida as contribuições dos clássicos, teóricos e estudiosos da Sociologia e da Ecologia, Giuliani (1998) vai procurar contextualizar o surgimento dessas duas grandes áreas de conhecimento e os seus respectivos pontos de vista, com a finalidade de demonstrar o quanto é possível o estabelecimento de uma relação dialógica, de uma associação entre a Sociologia e a Ecologia, passando pela polêmica idéia de desenvolvimento sustentável, que, incipientemente, criticava o modelo de desenvolvimento do capitalismo em função da escassez dos recursos naturais. Essa idéia admite a possibilidade de se articular a Economia, que é a ciência da escassez, com a Ecologia.
A idéia de desenvolvimento sustentável surge como resultado de uma série de questões que estavam ocorrendo na década de 70, entre as quais o Ecodesenvolvimento e a Ecologia. Além dessas questões não devemos nos esquecer das que nasceram nos anos 80 e também foram decisivas para a construção dessa idéia.
O Ecodesenvolvimento, que se originou como uma proposta de crítica ao capitalismo, vai pregar a necessidade do desenvolvimento local, porém será muito criticado por adotar postulados radicais nas relações entre os países do Norte e Sul.
Atualmente pensar apenas o