EriK Erikson
O contexto histórico é muito importante para compreendermos de onde vem uma teoria, uma idéia. Uma teoria não se baseia em algo inato, mas na percepção dos fenômenos a nossa volta. Para comentarmos sobre a teoria de Erik Erikson, precisamos caminhar pela sua linha do tempo e expor suas percepções, suas observações dentro do contexto em que viveu. Neste contexto inclui pessoas, locais, família e auto avaliação.
Primeiramente vamos nos orientar com bases da teoria de Erikson. Ele acreditava que tudo se desenvolve a partir de um plano básico e este desenvolvimento evolui em oito estágios distintos e predeterminados que ocorrem entre o nascimento e a morte. Sendo assim, se estes estágios fossem vividos com sucesso, o desenvolvimento acontece de forma saudável. Caso o contrário e se um dos estágios não for vivido com êxito, os resultados seriam prejuízos mentais que acompanhariam o indivíduo para sempre. Erikson era uma interacionista.
Erikson falou sobre a identidade e sobre os termos que ouvimos falar até hoje que é a “crise de identidade” e dentro da teoria dos oito estágios, podemos encontrar um filho, nascido de um relacionamento extraconjugal, que não conheceu seu pai biológico e a vida toda teve problemas de identidade. Foi incentivado a estudar medicina, mas rebelou-se e decidiu estudar artes.
Ao viajar para Itália como um “artista itinerante” quando jovem, teve sua forte “crise de identidade, como ele mesmo denominou o processo em que vivia e em Viena, foi para uma escola de artes onde o fundamento psicanalítico era presente”. Convertido a causa, estudou com Anna Freud, filha de Freud e começou a questionar e fazer sua linha de pensamento, o desenvolvimento psicossocial, partindo daí.
Em 1933, Erikson casou-se com Joan Serson e mudaram para Boston nos EUA, tornando-se o primeiro psicanalista infantil na cidade.
As teorias que antecederam Erikson foram em 1905, por Sigmund Freud (teoria de desenvolvimento psicossexual),