Erik Erikson
Erikson, psicólogo, teórico, desenvolveu a teoria do desenvolvimento psicossocial. Dividindo o desenvolvimento humano em oito estágios.
Embora descreva todas as fases com detalhes e que todas são igualmente importantes para o desenvolvimento humano, em especial o quinto estágio (adolescência), serve como “ferramenta” indispensável na docência dessa faixa etária.
Erikson define o quinto estágio como “Identidade/Confusão de identidade”, e marca o período de puberdade. É o período em que o adolescente precisa entender o seu papel no mundo e se dispara com a sua individualidade. Nesse momento, ao qual ele chama de “crise na adolescência”, o adolescente começa a “perder” os laços com a família, e a formar novos laços com os amigos, por precisar se afirmar socialmente.
O conflito interior em que as expectativas dos pais em relação a ele, se difere com o que a sociedade espera dele. O não saber seu lugar na sociedade, aflinge a sua existência, pois não é adulto para ser completamente independente e nem criança que não faz suas próprias escolhas.
A preocupação do adolescente em encontrar seu papel na sociedade provoca a confusão de identidade. O que as outras pessoas vão pensar a respeito dela, fazer com que elas mudem suas atitudes a todo tempo.
Eles se sentem incapaz em se tornar adulto, e isso pode os causar regressão.
Já quando o adolescente se sente bem resolvido diante esses fatos, ele está apto a criar uma identidade estável.
O papel do professor na adolescência dos seus alunos
Mediante a busca da identidade caracterizada no período da adolescência, de acordo com a teoria de Erikson, o convívio diário dos alunos com o professor é possível construir relações entre os mesmos, estas sendo relações positivas, tornando o aluno um grande admirador de seu professor.
Por vezes o professor é sujeito a exercer um papel similar ao dos pais pelo fato do maior convívio professor/aluno do que pai/filho, assim colocando o professor em um