Erich Fromm
I – A Encruzilhada
A sociedade está vivendo uma encruzilhada, um lado nos leva ser mecanizado, dedicado à alta produção e consumo materiais, outro leva o renascimento do humanismo e da esperança. No mundo inteiro está ocorrendo uma divisão cada vez maior, Existem os que são atraídos para a não-vida e os que tem desejo pela vida , por novas posturas, sua intenção é a intensificação do indivíduo, a restauração do controle do homem sobre o sistema social, a humanização da tecnologia.
Atualmente a sociedade perdeu o controle do sistema, levamos como certo decisões que nossos computadores fazem, somos dirigidos por eles. Estamos cada vez mais ameaçados por armamentos nucleares e corremos perigo de extinção. O homem encontrou grande conhecimento científico para domínio da natureza, mas por outro lado ele se inclinou demasiadamente e perdeu contato consigo mesmo. Um dos sintomas mais graves do nosso sistema é que a economia apoia a produção de armamentos, temos um sistema econômico em bom funcionamento, contudo produzimos bens que nos ameaçam, por outro lado existem aqueles que vejam toda essa transformação para um lado bom, eles tem a crença que a maquina aliviará o homem, e não veem o perigo que se a tecnologia siga sua própria lógica se transformar em um tumor, ameaçando o sistema estruturado da vida individual e social.
II – A Esperança
A esperança é um elemento decisivo para uma esperada mudança social, na qual interferiria na estrutura básica da atual sociedade, revendo os conceitos e acrescentando novos. Segundo o dicionário Michaelis, detém do ato de esperar que seria uma consequência representativa da expectativa de aquisição do homem, ou seja, o cobiçado consumo.
Segundo Erich Fromm, ter esperança é estar pronto para todo momento, mesmo que este algo ainda não tenha acontecido, sem forçar a situação. Definindo-a melhor, é um estado de ser intensa e não gasta - relaciona-se a hora do lazer, onde precisa-se de um estímulo exterior contínuo -