Erich Fromm
Segundo Erich Fromm, o indivíduo cultivou interiormente sentimentos de desamparo e solidão, pois perdeu o contato com sua dimensão mais humana, deixou de ampliar suas virtudes, e assim tornou-se incapaz de interagir com os mesmos aspectos essenciais das outras pessoas. É a este processo que ele chama de alienação social, oculta por trás das personas de cada um, mas mesmo assim capaz de exercer um impacto sinistro sobre a Humanidade.
Ao mesmo tempo em que o homem avança materialmente, ele se aparta cada vez mais dos outros seres, desta forma, a liberdade tão almejada torna-se uma armadilha assustadora da qual ele tenta fugir através da conquista de recursos financeiros e da guerra pelo poder, por meio de uma passividade absoluta diante do autoritarismo, ou ainda pelas vias do conformismo social. Assim, o homem pode fingir que possui alguma coisa, ou que é propriedade de alguém, pois desta maneira sente que não está sozinho.
O tema principal dos trabalhos de Fromm é o de que o homem se sente só e isolado porque se separou da natureza e dos outros homens. Dentre as espécies animais esse isolamento é específico dos humanos. Os filhos libertam-se dos pais, mas sente-se desprotegidos, o escravo foge e ganha a liberdade, mas sente-se preso em um mundo
Estranho.
Quanto menos liberdade se tinha mais o homem se sentia entrosado e seguro, pois podia sentir-se pertencente a algo. Essa compreensão se dava pelo fato de que Fromm interpretava a história da civilização ocidental sob uma ótica particular.
Fromm afirmava que quanto mais os homens pretendiam se tornar indivíduos, mais se unia ao mundo através do amor e do trabalho produtivo, procurando uma espécie de vínculo que lhe destrua a liberdade e a integridade do eu individual.
Inicialmente Fromm fala que as necessidades condicionadas fisiologicamente não são os únicos fatores influentes na natureza humana, e isto é o que o difere dos outros animais. O homem possui também idéias, valores que são