Erich Fromm
“Educar para a criatividade é sinônimo de educar para a vida”
( Erich Fromm.)
Falar do humanismo remete-nos a pensar sobre o homem e sua complexidade intelectual, emocional, social, religiosa, histórica e cultural. A humanidade dentro da psicanálise surge como um princípio ético, para dar sustentação ao valor da pessoa, proporcionando-lhe dignidade, amor e reciprocidade.
Qualquer comportamento exige por parte da pessoa uma atitude consciente ou inconsciente, porque ela irá realizar uma história. Uma trajetória de vida está sendo delineada, pensada e realizada. São estas decisões impensadas, inconseqüentes inconscientes que produzem o sofrimento.
Cada pessoa, dependendo do seu momento histórico, de sua cultura, seu meio social, político, religioso, econômico, e familiar, poderá sofrer influências afetivas e intelectuais. Este ambiente pode ajudar na formação do seu carater e dos valores éticos.
A Psicanálise Humanista leva este nome, não para caracterizar uma demarcação filosófica ou mesmo uma teoria a ser defendida, dentro da psicanálise. Só o fato de atender um paciente, implica uma atitude carregada de humanismo, esta práxis clínica comtém sempre um amor (cuidado, orientação, comprometimento) com este paciente. Estas características vão demarcar aquilo que é próprio do homem, o seu dever ético de cooperação e solidariedade para com qualquer ser humano.
A psicanálise para ser entendida em toda sua complexidade, precisa se voltar primeiro para conhecer a história de vida do autor e através do seu testemunho vivo e verdadeiro, como pessoa e psicanalista, entender uma prática clínica onde se inclui o fator da congruência e da ética.
Para esclarecer a história de vida de Erich Fromm precisamos conhecer, dois fatos que marcaram sua vida: Ser descendente de Pais Judeus, e por ter sido filho único.
Sublimou esta carência, ampliando o relacionamento com seus parentes. Seus pais,
“Naphali Fromm y Rosa Krause, se