Genêros textuais
Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevistas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.
A formação de um gênero textual é influenciada pela função a ser desempenhada, pelo público a que se propõe alcançar, pela mensagem a ser transmitida, enfim, pelo contexto em que é estruturado. Assim, cada gênero comporta variações características em sua coesão textual, na coerência entre seus elementos, na impessoalidade, e na utilização de recursos como a conotação e a denotação da linguagem.
Compreender as nuances de cada um dos gêneros textuais é essencial à própria compreensão da dinâmica da linguagem em si de maneira crítica, associando-a às relações sociais que a envolvem. Vejamos então as características de alguns dos principais gêneros textuais da nossa língua:
O TEXTO ARGUMENTATIVO
Este gênero guarda o espaço para a expressão da opinião do autor sobre determinado assunto. Na apresentação das idéias, o autor pode se colocar de maneira direta e pessoal, utilizando-se para tanto do discurso em 1ª pessoa e de expressões introdutórias que exprimem opiniões pessoais, como “na minha opinião”, “penso que”, etc.. Poderá manifestar-se ainda de maneira impessoal, fazendo uso da 3ª pessoa no discurso e de expressões como “convém lembrar”, “é provável que”, etc.
Em geral, os textos argumentativos apresentam três partes essenciais: a introdução, em que é apresentada a idéia principal a ser