Eric Hobsbawn
I. Reestruturação da família construindo diferentes formas de relacionamento.
“A melhor abordagem dessa revolução cultural é, portanto, através da família e da casa, isto é, através da estrutura de relações entre sexos e gerações” (p. 314.)
· Legalização e aumento do divórcio e aceitação dos relacionamentos bissexuais; A instauração da crise familiar estava intimamente ligada à mudança de padrões públicos que governavam a conduta sexual. A formação de família que fugia às “regras” ficou cada vez mais freqüente. Entre as décadas de 1960 e 1970 houve uma liberalização tanto para os heterossexuais quanto para os homossexuais em diversos países. O divórcio tornou-se legal em 1970 e a venda de anticoncepcionais foi legalizada em 1971.
· Presença de grande número de núcleos familiares constituídos de uma só pessoa ou de mulher, como sendo a responsável direta pela educação e criação dos filhos; Uma das mudanças que ocorreu na segunda metade de século XX foi nos núcleos básicos familiares, onde começaram a mudar com uma grande velocidade, havendo uma diminuição de casamentos formais, não havia mais tanto desejo de se ter filhos, encadeando assim o aumento de separações. As mudanças afetaram fortemente as famílias, tornando coisas antes inaceitáveis, compreendidas. Caracterizando assim a mudança das famílias tradicionais (com muitos membros), para um novo modo de família (constituídas por poucos membros, ou ate mesmo apenas um).
Os padrões morais, religiosos e consuetudinários que vigoravam até então passaram a ser obsoletos. Uma das grandes mudanças ocorridas foram às mudanças nos padrões morais e religiosos e consuetudinários, fatos antes proibidos agora se tornam permissíveis, através de Leis permissivas, sem dúvidas tornando mais fáceis atos até então proibidos.
II. 2º Culto à juventude com profunda mudança nas