Ergonomia
Foucault (1999) considera que a transformação do hospital foi decorrente da necessidade de anulação de seus efeitos negativos, ou seja, como era local de acúmulo de pessoas doentes, tornava-se um foco de doenças e um perigo à sociedade. A partir do século XVIII, surgiu a prática de visitas de observação a hospitais já existentes na Europa, com o objetivo de redefinir um programa de reconstrução dessas instituições.
Atualmente, os hospitais estão entre os organismos mais complexos de serem administrados. Neles estão reunidos vários serviços e situações simultâneas: hospital é hotel, lavanderia, serviços médicos, limpeza, vigilância, restaurante, recursos humanos e relacionamento com o consumidor. De certa forma, é natural que todo esse organismo fosse cada vez mais regido por leis, normas, regulamentações e portarias, vindas de diversos órgãos e instituições (CELESTINO, 2002).
Gonçalves (2002) considera que esse contexto, aliado à própria natureza e complexidade das atividades do hospital contribui para uma cultura conservadora, com dificuldade de implementar processos de mudança. Contudo, tem-se verificado, por parte dessas organizações, uma atuação mais positiva, a fim de alterar tal situação, por meio da concepção de que o hospital é um negócio que precisa como outro qualquer se adequar aos moldes da administração empresarial, com vistas à sua própria manutenção e sobrevivência.
O principal objetivo de um hospital é a prestação de serviço na área da saúde, com qualidade, eficiência e eficácia. Isto não pode ser alcançado sem um programa de prevenção que proporcione condições ambientais