Vive-se em um mundo em constante evolução, já se passaram três revoluções industriais e, finalmente, chegou-se a conclusão de que o que pode garantir um futuro próspero às organizações são as pessoas que as compõem (essas são bem formadas por conhecimento). No Brasil, acredita-se, que essa mentalidade não surgiu por livre e espontânea vontade por parte das empresas, isso foi um processo indireto, segundo Santos (2012) “No Brasil, a preocupação com a melhoria da qualidade dos produtos e a qualidade de vida nos sistemas de produção vem crescendo em função das exigências dos sistemas internacionais de certificação e das exigências da legislação brasileira”, e Barros (2006) também comenta “Os principais motivos atuais que levam as empresas a praticar a Ergonomia são os seguintes segundo COUTO (2003): opção de se fazer corretamente (compatível com a política da empresa cidadã), quando o custo de não se fazer supera o custo de se fazer, alto custo e dificuldades administrativas com a reintegração de trabalhadores portadores de lesões relacionadas à não ergonomia, exigência da norma ISO de ações em Ergonomia para a qualificação de qualidade, redução de custos e melhoria da produtividade.” No início, as empresas no Brasil preferiam não oferecer ao trabalhador essas condições iniciais, tendo em vista o gasto e o foco sendo apenas a produção em massa. Outro grande problema de oferecer boas condições iniciais ao trabalhador são os recursos financeiros. Adequar processos, estruturas e principalmente máquinas ao operador é algo que exige um grande investimento. Quando o trabalhador passa muito tempo em uma função isso pode gerar dores momentâneas ou irreversíveis tornando o operador incapaz de realizar as atividades atuais ou semelhantes tendo em consequência a aposentadoria especial. O governo encontrou-se em uma situação na qual os jovens estavam se aposentando e isto gerava prejuízo para o Brasil. Para solucionar esse problema foi gerada a um conjunto de normas que são