Pedro
ERGONOMIA
ERGONOMIA NO BRASIL
PEDRO HENRIQUE GOMES
Ergonomia no Brasil
A Ergonomia é uma ciência relativamente recente em nosso País. Apesar de ter ganhado fôlego no período imediatamente posterior ao final da 2ª Guerra Mundial, seus conceitos básicos começaram a ser estudados e discutidos nas principais universidades brasileiras somente entre as décadas de 1960 e 1970.
De lá pra cá, nossos pesquisadores desenvolveram significativamente o tema, transformando a fusão entre o conhecimento nacional sobre o assunto e a contribuição de especialistas internacionais em referência para a formação de novos cientistas e profissionais de campo. Confira, a seguir, uma breve linha do tempo com os principais fatos da ergonomia brasileira:
ANOS 60:
1960 - O professor Sérgio Penna Kehl, do curso de Engenharia de Produção da Faculade Politécnica da USP (Poli), introduz os primeiros estudos sobre Ergonomia no Brasil a partir do tópico "O Produto e o Homem".
1966 - A Escola Superior de Design Industrial (ESDI) da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) introduz a disciplina Aplicações da Ergonomia em seu programa de graduação em Projeto de Produto.
1967 - Recém-chegado ao Brasil, o professor belga Paul Stephaneck orienta os estudos de introdução à Ergonomia na ementa de Psicologia Industrial do curso de Psicologia da USP Ribeirão Preto.
1968 – Em São Paulo, Itiro Iida e Henri Wierzbicki publicam o polígrafo “Ergonomia: Notas de Aulas”, em seguida adotado pela Poli, pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e, mais tarde, por várias instituições de ensino brasileiras.
ANOS 70:
1970 – O ergonomista francês Alain Wisner vem pela primeira vez ao Brasil, orientar trabalhos na Fundação Getúlio Vargas.
1971 – Em 1971, ao concluir seu doutorado na Poli, o engenheiro Itiro Iida defende a primeira tese brasileira de Ergonomia: “A Ergonomia do Manejo”.
1973 – Prestes a ser vinculada ao Ministério do Trabalho, a Fundacentro (Fundação Jorge Duprat