Eras do Marketing
A Era da produção (antes dos anos 20) dividiu-se em duas subetapas básicas: produto e produção. Com relação ao produto, a ideia predominante era de que ele se vendia sozinho. O segundo fator era a produção, isto é, a preocupação com a quantidade produzida, pois havia escassez de produtos e o que importava era acelerar a produção massificada. Vale lembrar que, neste período os comerciantes contavam apenas com os jornais e outros tipos de impressos para fazer chegar ao consumidor a informação dos produtos por eles fabricados.
Era de vendas
Com o passar dos tempos, as empresas foram percebendo que não bastava produzir em grande volume; era preciso escoar a produção e liberar os estoques. Entrava em cena a Era de vendas (final dos anos 20 até anos 50). Las Casas (2006, p. 06), afirma que neste período “o bom vendedor era aquele que conseguisse vender o produto mesmo que o cliente não precisasse dele”.
A partir da década de 20, mais precisamente a partir de 1923, o Brasil contava com a sua primeira emissora de rádio. Era o surgimento do primeiro meio eletrônico de massa que, associado ao jornal, auxiliava os comerciantes na venda de seus produtos.
Era do marketing
O mercado foi se modificando e novas empresas surgindo. A concorrência acirrada gerou a necessidade de criar métodos diferentes de venda, de conquistar o consumidor e torná-lo fiel ao produto e à marca. Era a vez das empresas irem atrás do consumidor, fazendo nascer assim a Era do Marketing (após os anos 50). Nesta era, o cliente se tornou o centro da atenção e passou a ser influenciado, em seus hábitos de compra, por um meio inovador de comunicação, que agora associava áudio e vídeo: a televisão, que até hoje é o principal meio que divulga as mensagens dos anunciantes.
Era digital
Embora não componha a classificação de Boone, acrescenta-se aqui o que podemos denominar como a Era digital, caracterizada pelo uso intensivo e frequente da internet para todo o processo de compra,