Era vargas
Havia nessa política um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), e o Partido Republicano Mineiro (PRM).
Os presidentes de um partido eram influenciados pelo outro partido, mantendo assim, um controle absoluto do poder.
Em março de 1930, foi eleito para presidente da República Júlio Prestes. Porém, alegando que a vitória era decorrente de fraude, a Aliança Liberal
(nome dado aos aliados mineiros, gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições.
Colocando mais lenha na fogueira, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não tiveram o reconhecimento dos mandatos.
Aproveitando-se da revolta do povo, da crise econômica e do assassinato de João Pessoa (candidato à vice-presidente de Getúlio Vargas), Vargas alia-se às Forças Armadas e deposta Júlio e Washington Luís.
Em 1922, o fascismo na Itália ganhava forças, e essa ideologia que crescia, influenciava alguns líderes.
Getúlio Vargas foi um deles.
O Brasil estava dividido em três frentes: a oligarquia, os militares de centro e os tenentes fascistas.
Getúlio até tentava agradar a todos, mas seu governo era controlador, ditatorial e absoluto.
Em 26 de novembro de 1930 é criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. No ano seguinte o Estado aumenta o controle sobre os trabalhadores com a lei da sindicalização: a participação de estrangeiros na diretoria dos sindicatos é limitada, o mandato dos diretores sindicais é de apenas um ano, sem direito à reeleição. As entidades são proibidas de desenvolver qualquer atividade política e seus estatutos e contabilidade precisam ser aprovados pelo Ministério do Trabalho. Mesmo com toda essa repressão, o período é marcado por um grande número de greves lideradas por comunistas e