Globalização.

Apesar do termo “Globalização” soar recente, o processo de integração econômica vem ocorrendo desde o tempo das Grandes Navegações, movida pelas inovações nos sistemas de transporte e comunicação. O processo é, resumidamente, uma relação de interdependên-cia de países nas relações econômicas, que surgiu devido à necessidade de se expandir o Ca-pitalismo. Defensores da Globalização usam como argumentos a ajuda financeira interna-cional, a redução do isolamento e a ajuda humanitária, mas ela ainda surte mais efeitos negativos do que positivos. Se por um lado o sistema diluiu fronteiras e permitiu que algumas nações prosperassem, por outro disseminou pobreza entre os países subdesenvolvidos. A abertura do comércio internacional contribuiu para o desenvolvimento de muitos países, como os asiáticos, e ainda que os trabalhadores orientais sejam explorados, o trabalho na indústria parece ser muito mais atraente que a agricultura. Contudo, o maior problema da globalização é que o processo produz resultados desiguais, gerando riqueza para uns e empobrecendo outros, deixando nações menos influentes a mercê dos “imperadores”. Enquanto 33% da população vive mundial na miséria, os países industrializados (menos de 20% da população mundial) consome.
80% dos recursos do planeta. Além do benefício do protecionismo desleal, existe ainda o “contágio financeiro”, que sempre afeta mais os Estados fracos, ainda que os problemas surjam em Estados mais ricos, ou seja, o sistema é instável e propenso a crise, ignorando os mais pobres.
A orientação da Globalização tem como pressuposto as mudanças na regulamentação produtiva e econômica, bem como nos direitos sociais, adaptações que surgiram para atender à ambição dos países centrais de explorar os países em desenvolvimento – é o “Neocolonia-lismo”, uma forma de colonialismo informal que mantêm a economia mundial sob o poder dos impérios europeu e americano.
Uma das principais armas usadas pelos países que lideram a