Era vargas
Centro de Humanidades
Unidade acadêmica de Economia e Finanças
Aluna: Moniky Soares Monteiro
Professora:
Disciplina: Formação econômica do Brasil II
DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA – ERA VARGAS
Força sindical – era vargas
DIP
A instalação do regime ditatorial varguista trilhou uma nova página na história do cenário cultural brasileiro. Acompanhando de perto o desenvolvimento dos meios de comunicação no Brasil, o governo de Getúlio Vargas teve nítida preocupação em censurar e orientar as idéias e programas divulgados nesse período. Para tanto, foi criado o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – que passou a regulamentar o material publicado nos rádios, jornais, cinemas e revistas desta época. Além do controle, o DIP também fez claro uso dos meios de comunicação como instrumento elogioso ao regime e disseminador de um sentimento nacionalista. Nas escolas, os técnicos do governo passaram a se preocupar com a produção de um material didático que pudesse desenvolver um sentimento de forte apelo nacionalista. Dessa forma, o interesse estatal e o amor à nação se fundiam em um mesmo discurso que deveria se configurar harmonicamente. Nas redações dos jornais, a possibilidade de se divulgar alguma notícia contra Getúlio Vargas era minimizada de todas as formas possíveis. Se por acaso o DIP considerasse alguma notícia, artigo ou coluna subversivo, o Estado tinha poderes para fechar a empresa de comunicação ou suspender o fornecimento de papel ao jornal. Além disso, os veículos que faziam propaganda positiva do Estado Novo eram agraciados com a compra de seu espaço publicitário para propaganda oficial. Esse mesmo tom de intervenção e incentivo também foi empregado junto às primeiras estações de rádio que se firmavam no Brasil. Muitos compositores dessa época recebiam dinheiro em troca da fabricação de músicas que exaltassem o Brasil e a figura de Getúlio Vargas. Em várias ocasiões, o DIP