Era vargas (revolução constitucionalista até plano cohen)
Em 1931, Getúlio Vargas derrubou a constituição brasileira, despertando a indignação das oligarquias cafeeiras e da classe média paulista. A nomeação de interventor pernambucano João Alberto para o governo gerou a perda da autonomia estatal e desagradou ainda mais. Getúlio percebeu o erro e tentou nomear Pedro de Toledo para seu lugar, um interventor oligarca paulista, mas isso não diminuiu o movimento, pois uma revolta armada já estava sendo arquitetada, a fim de defender a criação de uma nova Constituição. Em 23 de maio de 1932, houve uma manifestação em que quatro jovens manifestantes foram mortos (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo). Diversos setores da sociedade paulista se mobilizaram com o evento, e toda a sociedade passou a apoiar a causa constitucional. Em 9 de julho, a revolução explode pelo estado. Os paulistas contavam com o apoio de tropas de diversos estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande Sul, mas Getúlio consegue reter essa aliança, obrigando São Paulo a se render em 28 de setembro.
Mesmo com a vitória dos militares, Getúlio Vargas, procurando conseguir o apoio dos paulistas, realizou eleições para uma Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição de 1934.
Constituição de 1934 Foi aprovada em 16 de setembro de 1934 e apresentava os seguintes aspectos: a manutenção da República com princípios federativos; existência de três poderes independentes entre si (Executivo, Legislativo e Judiciário); estabelecimento de eleições diretas para o Executivo e legislativo; o voto secreto e obrigatório; o direito das mulheres ao voto; representação das classes no Congresso (eleitos pelos próprios sindicatos); criação do Tribunal do Trabalho; Legislação Trabalhista e liberdade de organização sindical; ensino primário obrigatório; estabelecimento de monopólio estatal sobre algumas atividades industriais; possibilidade de nacionalização de empresas estrangeiras; instituído o mandato de segurança,